segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Eras Astrológicas - O que são? Como foram as mais recentes?

Eras Astrológicas -  O que são?  Como foram as mais recentes?


As Eras representam ciclos com um espaço de tempo muito mais longo do que com os quais convivemos durante uma vida. As eras geológicas podem durar milhões ou até mesmo bilhões de anos, porém são "catalogadas" e organizadas pelo homem de acordo com critérios também criados por ele. No nosso caso o que nos interessa aqui é falarmos um pouco sobre eras astrológicas. Aqui os critérios seguem o movimento e ciclos do sistema solar.

O movimento cíclico das eras astrológicas é consequência da Precessão dos Equinócios ou Precessão Equinocial, que é o movimento da Terra que "anda para trás" em relação aos signos. Por conta de sua inclinação, a "ponta do eixo norte" da Terra está sempre se "deitando" na direção de uma das 12 regiões referentes aos signos astrológicos no cinturão do zodíaco e a ponta desse eixo da mesma forma aponta para os signos em movimento contrário a ordem dos signos.





Como se calcula o tempo de uma Era?


Levando em conta que o eixo da Terra dá a volta no zodíaco inteiro em aproximadamente 25.794 anos (Grande Ano de Platão), a duração de uma era é de aproximadamente 2150 anos. Não há consenso em relação aos números. Um exemplo é que não raramente encontramos números arredondados, como o Grande Ano de Platão para 26.000 anos, dando para cada era aproximadamente 20 anos a mais. 

Como identificar a presença da energia de uma Era hoje e como identificá-las pela história do mundo? Como ficamos submergidos nessa vibração?

Vamos separar alguns fatos relacionados aos períodos das últimas eras (Leão, Câncer, Gêmeos, Touro, Áries e Peixes) como exemplos... (os períodos descritos são variáveis)





Era de Leão   (aprox. 10754 a.C. a 8604 a.C.)



Nesse período o homem começou a criar as condições mais básicas para manter sua sobrevivência e começar a se distinguir/retirar da cadeia alimentar com a capacidade de não ser mais a comida de nenhum outro animal. Pelo menos não "oficialmente".

As invenções rudimentares, pinturas rupestres, utensílios e ferramentas distinguiram o homem do seu meio, e assim a Raça Humana aos poucos se destacou do resto do reino animal criando um caminho de "reinado" em relação ao seu meio por conta da evolução da espécie.

Diz-se que Atlântida teria tido seu auge nessa Era. Tendo sido um lugar de conhecimentos avançadíssimos, a deturpação dessas vibrações permitiu que o egocentrismo superasse a generosidade com festas luxuosas e cheias de pompa. A imagem se torna importante.

A submersão de Atlântida marcaria o início de uma era "aquática".





Era de Câncer (aprox. 8604 a.C. a 6454 a.C.)



Esse período é marcado fundamentalmente pela fixação do homem na terra, com a descoberta também de que os cereais poderiam gerar novos cereais. Assim foi criado do cultivo de plantas comestíveis. Trigo e cevada são exemplos.

A Mãe Terra acolheu e nutriu sempre que foi tornada fértil com seu elemento complementar, a água. As rochas vulcânicas tiveram suas rachaduras, falhas e espaços preenchidos com água que foi nutrindo aos poucos a Terra dando a oportunidade da vida ser gerada com total naturalidade.

A fixação do homem na Terra constituiu também a formação dos primeiros lares, contribuindo para o fortalecimento da família. Os idosos assim como as crianças antes eram abandonados, pois não suportavam o ritmo de vida do ser humano adulto. Em "fase produtiva" a sobrevivência dependia do constante movimento nômade e atividades que exigiam esforços físicos, como a caça. Com a fixação das pessoas na terra foram criados os primeiros lares, onde crianças, mulheres e idosos ficavam protegidos e pra onde os homens poderiam voltar levando também alimento para quem não poderia caçar. É um início rudimentar dos cuidados e estrutura familiares que com o tempo se solidificam com laços cada vez mais afetivos entre pessoas das mesmas famílias.

Foi nesse período que se entende que o homem teve que adaptar a sua abordagem na compreensão dos ciclos e a própria sincronicidade de sua vida na Terra de acordo com o movimento dos astros. Fundamentalmente as fases do sol (estações do ano) junto com os ciclos da lua. Ambos regendo marés e épocas em que as plantas produziam com maior ou menor fartura.





Era de Gêmeos (aprox. 6454 a.C. a 4304 a.C.)



A invenção da escrita e a evolução da capacidade de comunicação de forma geral estão no topo da importância dessa era mercuriana, assim como o trato entre os seres humanos.

Aqui o intelecto também dá um salto grande em seu desenvolvimento com a criação do cálculo, entre eles os mais antigos documentos astronômicos e a invenção do Astrolábio.

Os caldeus adquiriram uma capacidade diferenciada de ler os astros e compreender como eram os movimentos e a inter-relação entre eles. A percepção mais apurada dos ciclos aumenta por consequência a capacidade de processar informações observadas. Novos conhecimentos são abertos por diversas frentes.

As primeiras rotas comerciais e suas caravanas no deserto com suas dificuldades mostravam que esse novo rumo de intercâmbio criou a necessidade de se buscar formas de facilitar o movimento de "ir e vir" entre cidades. Com os acessos as viagens facilitadas o intercâmbio cultural também é favorecido.

Um aprendizado só se concretiza quando os diferentes se unem e conseguem trocar e se enriquecer nas diferenças. A busca por uma interação positiva gerou esse "treinamento" que despertou a humanidade para a necessidade e possibilidade de entendimento através da expressão da ideia, por diálogo, escrita ou qualquer outro canal geminiano.





Era de Touro (aprox. 4304 a.C. a 2154 a.C.)



É o período que compreende também os tempos do Antigo Egito. A riqueza e a fartura nunca foram tão marcantes. É a era do ouro e os cuidados com as questões materiais dão o tom desse período.

A necessidade de "possuir algo" se torna mais nítida. A distinção social fica mais forte causando também a consequente efervescência de sentimentos como ambição e/ou apego material. A estabilidade e o culto a matéria estavam presentes até mesmo na hora da morte, quando os corpos eram conservados.

Os prazeres sensoriais também são explorados e a sexualidade é uma forma de aprofundar a experiência sensorial do prazer. A estética e a beleza são valorizadas quanto mais ricas e luxuosas, assim como tudo que estimula de forma prazerosa qualquer dos sentidos físicos.

A ligação com a Terra e seus mistérios desperta a curiosidade humana que move a busca por conhecimentos fundamentais que são alicerces até os dias de hoje em áreas como matemática, física, arquitetura entre outros. Foi nessa era que Quéops foi construída com a sua altura sendo uma escala perfeita na bilionésima parte do periélio (menor distância entre sol e terra) e construída para estar com as faces voltadas para os quatro pontos cardeais.

Entre outros conhecimentos ocultos e herméticos foi nesse período que a astrologia teve seu maior desenvolvimento com a enorme evolução da álgebra e o advento da geometria. A fartura e riqueza se deram com as melhorias da agricultura e pastoreio que surgiram também em consequência ao estudo astrológico que era voltado para que a Terra produzisse cada vez com maior fartura. O culto ao Touro no Oriente Médio reflete a fertilidade da terra, a riqueza e produtividade.





Era de Áries (aprox. 2154 a.C.  a  4 a.C)



Um fato marcante nessa era são os avanços na capacidade de forjar o metal, principalmente o ferro com fins militares. Assim o Império Romano se criou lutando muitas vezes contra povos que ainda usavam armas feitas com madeira e ossos, gerando uma desproporcional diferença de forças militares.

Nesse momento os homens eram levados a treinamentos que envolviam preparação física além das técnicas de combate. Longas marchas também eram promovidas para adquirir resistência ao caminhar com quase 30 quilos de equipamentos.

Marte, regente de Áries, é o Deus da guerra que regeu uma era militarizada.

O pioneirismo e a iniciativa corajosa eram normalmente colocados em serviço de alguma conquista ou imposição que dessem ao conquistador o contato com a energia da virilidade e do poder masculino. Pingentes em forma de pênis eram comuns e não havia nenhuma conotação de perversão, mas sim um culto ao instrumento de fecundação e virilidade masculina. Usado como símbolo sagrado era comum haver casas que tinham um pênis esculpido ou objeto fálico pendurado na porta como forma de proteção. A perversão em relação ao pênis veio apenas na era de peixes, com a culpa e a repressão da natureza humana em função dos dogmas religiosos.

Ainda nessa era surgiram as primeiras competições esportivas. As olimpíadas em 776 a.C. onde ficou combinado que aconteceriam a cada quatro anos. Com Roma invadindo a Grécia, as competições perdem seu espírito pacífico e se tornam "palcos de guerra" até que a última olimpíada antes da era moderna aconteceu em 393 a.C. Foram 293 edições de jogos olímpicos.





Era de Peixes (aproximadamente  4 a.C.  a  2146 d.C.)



Após um período intenso de guerras o homem trilhou novos rumos, com conotações mais ligadas a sensibilidade, emoções e assuntos que levem o Ser a uma experiência de transcendência. Há sempre nessa era a busca pelas conexões desconhecidas do "eu" com o mundo, o universo e com o conceito de união com um todo através de um impulso natural para a empatia inconsciente.

Os simbólicos pênis da era de áries foram "substituídos" pelo peixe (representando os apóstolos pescadores) como símbolo da era cristã. O personagem mais representativo da era de peixes é sem dúvida Jesus com o recado de amor incondicional, compaixão e compreensão sem limites em relação ao outro. Isso então se mistura com a ainda presente sede de poder, nesse momento menos militarizadas, mas agora com cunho religioso mais sutil e pernicioso. Nessa altura as conquistas estão vinculadas a uma suposta "lei maior". As Leis que a cúpula administrativa da instituição cristã (Santa Sé) dizia que Deus havia feito e lhes comunicado. Monopolizaram os canais de fé sequestrando pra si o direito de expressar "a palavra de Deus". Tudo em função da manutenção desse poder através da manipulação da culpa alheia, como foi feito durante praticamente a era de peixes inteira e vemos hoje em igrejas p$eudo cri$tã$.

Aos poucos, na medida em que a importância do militarismo cede espaço, nada é feito, pensado ou sentido sem a permissão da Santa Sé (de Deus). A institucionalização da culpa e do sacrifício em prol da salvação da alma se tornam instrumentos dessa manipulação pela ilusão sugestiva e coletiva de toda uma massa. A humanidade nessa época precisava apenas "não ver seus maridos e filhos morrendo" em guerras.

A repressão sexual, principalmente contra as mulheres, cria um canal de sublimação que se une com a energia de inspiração e de intuição fartas em peixes para se tornarem matéria-prima em qualquer atividade artística. A proporção da beleza e da complexidade das artes se torna incomparável com qualquer outro momento da humanidade. Os conteúdos emocionais reprimidos eclodem em grandes obras de arte e na própria evolução das técnicas artísticas. Nunca foi tão importante fazer tudo de forma inspirada, emocional e romanticamente idealizada. Compare, por exemplo, uma antiga arquitetura como catedrais góticas com as construções que hoje em dia já atingiram alto grau de padronização, já que nos tempos atuais a prioridade é que se cumpram funções práticas e sociais. Construções com detalhes mais artísticos gastam tempo e recursos que os dias de hoje não disponibilizam.

A interpretação dos sonhos (Freud) e a estruturação do estudo do inconsciente são conceitos que vieram à tona já nesse momento de transição entre eras trazendo também o contato com ideias abstratas e intangíveis que antes não encontravam meios para uma análise mais complexa. A compreensão de que o Ser humano é algo muito maior do que os limites do corpo físico já existia, mas na era de peixes essa consciência se tornou uma convicção irrefutável.






Era de Aquário (2146 d.C. a 4296 d. C.)


...



(Em breve textos abordando a atual transição entre eras)







terça-feira, 23 de agosto de 2016

Conjunção: Marte/Saturno ( Sagitário)



Conjunção – Marte / Saturno em Sagitário
24/08/2016 - 08:25

* Ambos em quadratura com Netuno em Peixes
** Júpiter+Vênus+Mercúrio em Virgem (Trígono com Lua, em Touro)



Uma conjunção por si só forte e muitas vezes temida acontece quando Marte se funde a Saturno. Nesse caso o aprimoramento e ensinos desse trânsito estão residindo em Sagitário, que apresenta o estilo de vibração que vai preencher a interação Marte/Saturno.

É possível haver internamente um acirramento e certa tendência ao exagero no apego/dependência das próprias crenças (fanatismo), evitando tornar pessoal a responsabilidade do aprimoramento da convergência entre valores pessoais e ideológicos e o que motiva a ação. Essa tendência a "terceirizar" e atribuir "a Deus" a responsabilidade pelos próprios atos tende a ser cobrada "pela vida" posteriormente. Nesse caso deve conseguir desenvolver essa convergência com equilíbrio, assumindo todas as responsabilidades que o exercício do livre-arbítrio lhe confere.

Não apenas um apego exagerado, mas uma intensificação dos limites dogmáticos também pode ser esperada, na medida em que Saturno (professor) busca disciplinar o inquieto Marte, através do tempero Sagitariano (fé). Infelizmente é um aspecto que favorece, entre outras coisas, a iniciativa de novos atos belicosos de cunho religioso. Por isso não é aconselhável usar suas convicções para agredir ou julgar situações/pessoas, pois cada um tem um ponto de vista que resulta em julgamento diferente. Todos os julgamentos são verdadeiros no universo pessoal de cada um. 

Netuno está interagindo com essa conjunção de forma tensa (quadratura) e isso ajuda a bagunçar a relação entre a visão de mundo e como reagimos a esse mundo que hoje enxergamos com grande nebulosidade. Deve ser comum também que a capacidade de discernimento sobre os próprios valores que motivam atitudes esteja prejudicada. A cautela e a energia mais concreta pode ajudar a manter a firmeza nos rumos que deseja. Jupiter, regente de Sagitário, se encontra em virgem, conjunto a vênus e mercúrio (domiciliado). Todos em interação positiva (trígono) com a lua, exaltada em Touro. As vibrações taurinas e virginianas usam esses canais (júpiter, mercúrio, vênus e lua) de forma positiva oferecendo caminhos de resolução e abrandamento dos ânimos

Pode ser o momento de despertar. Quem não tem nenhum tipo "de apoio" ou ligação de convicção/crença/fé pode "ser chamado" a encontrar algum viés que possibilite uma "iniciação" em algum caminho espiritualizado ou de cunho ideológico. Pessoas que vão pela primeira vez em algum ritual, missa, meditação, vivência em grupo, e eventos afins pode sentir esse despertar e aí então se abrir gradativamente para um universo que antes não tinha espaço na própria vida.

Não apenas a fé, mas ideologias políticas. Coxinhas x Mortadelas. Direita x Esquerda. Ambos os lados, assim como todos os que não estão nessa polaridade, estamos ainda regidos por vibrações que acirram divergências (urano em áries), aumentam a agressividade com a qual cada um se expressa, e cria um contexto bastante hostil quando o assunto entra em ambientes que estejam conectados com esse contexto astrológico. Somando Marte + Saturno em Sagitário encontramos uma forte necessidade de empenhar o esforço pessoal para não usar a política/crenças/fanatismo como canais para extravasar as próprias frustrações e agressividades latentes que deveriam ser sublimadas por canais que hoje talvez estejam menos acessíveis, mas não fechados.

A verdadeira fé liberta. Mas o homem faz questão de estragar essa relação, pois precisa de um aliado mais forte que si próprio para justificar as suas posturas dogmáticas. Importante buscar a leveza do pensamento, a compreensão das diferenças compreendendo também que o momento está por si só "inflamável". O esforço pela harmonia que deveria ser maior parece utopia quando se percebe que a grande maioria das pessoas está sucumbindo à pressão do momento, perdendo completamente o controle sobre os próprios atos, palavras e a maturidade, elevando a intolerância na interação com as diferenças para um nível alarmante.

O diferente está se tornando o inimigo. Esse processo precisa começar a ser revertido e não será fácil. A reversão começa por cada um de nós... Pelas PESSOAS. Processo interno de lapidação do Ser que resulta, por consequência, em relações mais harmoniosas com as divergências que no mundo sempre serão infinitas...

Lembre-se que Plutão ainda está em Capricórnio, e só sairá definitivamente em 2024. Os sistemas vigentes têm seus "alicerces com rachaduras e balançando". O poder como é conhecido hoje está em plena transição. A forma como o mundo irá viver nas próximas décadas e séculos está em plena transformação que só poderá ser mensurada em algumas décadas, ao olharmos "para trás". Só aí vamos ter compreensão realmente mais ampla e precisa da realidade humana no planeta atualmente.

Ainda não podemos esquecer que no 2o semestre de 2020 teremos a conjunção entre Júpiter, Saturno e Plutão... Em Capricórnio... Vale lembrar que os momentos (trânsitos) não trazem apenas essa vibração. Também regem os mapas das pessoas que nascem nesses tempos e que em algum tempo estarão "tomando conta do mundo".

Saber optar pelo caminho do aprendiz ao invés da rigidez fanática potencializa o lado positivo dessa conjunção que pode oferecer um "salto quântico" de amadurecimento pessoal. Nesse caso com a influência positiva daquilo que preenche as crenças, fé e valores pessoais. Deve-se evitar o uso dos dogmas para justificar a rigidez, mas sim se abrir para que o professor (Saturno) ajude a lapidar e melhorar a sintonia entre o que se pensa e fala e o que se faz. Essa sintonia tende a trazer um universo renovado e revitalizado de possibilidades, pois também facilita a pessoa "bancar as suas verdades para o mundo". O amadurecimento da abordagem perante a vida se transforma em novos alicerces (sem rachaduras) e segurança. Mas é um caminho que "tem que ser optado" para que resulte nesses benefícios. E optar significa dedicação, empenho e esforço. Esforço de mudança pessoal e aprimoramento da intimidade e equilíbrio entre seu self, seu comportamento/postura e seus valores/ideologias. Saturno oferece um "manual de instruções" na maioria das vezes sob a forma de caminhos disciplinadores necessários que absolutamente sempre resultam em resultados concretos e palpáveis. Se o aluno se propõe a aprender garanto que o professor não vai ensinar nada que não lhe seja necessário. No caso parece que o estudo sugere uma melhor gestão da vibração que gera inquietude, agressividade e descontrole comportamental.

Com o equilíbrio na relação de cada um com seus valores "a vida" tende a indicar bons rumos que ajudam cada um a se desprender de amarras e leis internas e pessoais que antes escravizavam a amplitude de suas possibilidades de realização e felicidade pessoal.

Por último vale sempre ressaltar que a vida é movimento. E os valores, assim como os interesses sofrem modificações ou matizações com o passar do tempo. É o resultado daquilo que escolhemos fazer com tudo que acontece em nossa jornada. Enrijecer valores é criar dificuldades. Mantendo o bem preenchendo a sua essência irá encontrar os seus reais valores...  E são todos válidos, assim como os de todos.


LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE

Carlos Falcão





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O Tarot que pode te curar

O Tarot que pode te curar


Ao abordarmos os temas tarot e saúde proponho criar um caminho de pensamento mais amplo na identificação do que envolve o termo "saúde". Bem-estar, qualidade de vida, boa alimentação, relações harmônicas, o comportamento positivo com o próprio corpo e mente entre outros tantos conceitos... Temos aí um campo infindável de pesquisa na área humana para determinarmos causas e conexões entre a vida e como ela afeta nossa saúde, de acordo com a relação que estabelecemos com a nossa própria realidade.

O uso do oráculo em sua mais sublime função visa atingir esse objetivo. As informações que são extraídas, por exemplo, de uma leitura de tarot visam ampliar a consciência. As cartas e seus simbolismos ativam a sensibilidade e intuição do tarólogo que serve como canal por onde o cliente consegue elevar o nível de consciência em qualquer área da vida.




Fundamentalmente não percebo o tarot como uma ferramenta divinatória, mas sim de orientação e principalmente "promoção da cura". Vamos continuar com o termo "cura" sem restringi-lo em situações específicas, posição que é comum adotarmos limitando por consequência uma visão sistêmica de si mais precisa e profunda.

O processo de manutenção e/ou recuperação da saúde compreende um conjunto de ações amplas e envolvem atitudes que deveriam ser vistas como "multidisciplinares". Não podemos recuperar a saúde apenas do ponto de vista médico se não mudarmos nossos hábitos alimentares ou não tomarmos a iniciativa pela harmonia das relações pessoais e com a natureza. Ainda rever posturas corporais e ergonomia no ambiente de trabalho e também a qualidade da energia mental dos nossos pensamentos cotidianos entre outros tantos... Não podemos por outro lado recuperar um bem-estar físico apenas com "meditações" se o corpo físico já necessita de intervenção médica para recuperar um estado de estabilidade clínica. Nada deve ser descartado, mas sim oferecer um espaço "de encaixe" com técnicas diferenciadas que podem funcionar holisticamente auxiliando na manutenção do bem estar físico.

Temos disponíveis infinitos canais e caminhos de cura e promoção da saúde física e mental que a vida nos apresenta também em consequência de estudos centenários e milenares realizados nas mais diversas culturas que desenvolveram e desenvolvem seus próprios meios de atingir um objetivo que é comum a todos, prolongar a qualidade de vida e a própria vida. Reiki, acupuntura, yoga, entre outras tantas...

Quando abordamos, em uma leitura de tarot, assuntos que interferem nas emoções, ansiedade, capacidade de compreensão do momento entre outros, estamos atuando como agentes promotores de uma transformação pessoal que poderá (ou não) decorrer em alguma elevação da qualidade de vida. O tarólogo é um canal que não detém absolutamente nenhum direito sobre as informações que passa ao seu consulente. A imparcialidade profissional é fundamental em qualquer área.




O tarot entra nesse contexto como um facilitador que ajuda a identificar situações de ausência de saúde física, psicológica ou emocional, podendo trazer uma visão mais esclarecedora sobre a origem da doença ou do desequilíbrio das nossas energias de forma ampla. Essa orientação é fundamental não apenas do ponto de vista de diagnóstico/prognóstico, mas a forma com a qual as energias se apresentam ao oraculista permite que se amplie a visão sobre os processos internos que decorrem na própria doença, suas origens e consequências. Esse contato com essas informações talvez seja a mais preciosa contribuição dos oráculos na área da saúde.

Despertar o ser humano em todos seus níveis (físico, mental, emocional, psíquico e espiritual) para a necessidade de manter o equilíbrio desses corpos e de nossa própria energia como um todo é uma contribuição de grande relevância que o tarot oferece a quem busca orientação.

O tarot é um intérprete e mensageiro, não é bola de cristal. Também não é o remédio para nada. Os remédios residem no livre-arbítrio de cada um. O tarot bem utilizado faz "diagnóstico e prescrição".

Tente... Apenas TENTE não julgar o tarot pelo que você "vê na mídia". Você não sabe o que está perdendo.

Separe tarólogos de futurólogos. Faça uma consulta! Experimente!


LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE


Carlos Falcão