domingo, 11 de dezembro de 2016

O que fazer com a Ansiedade?





Quem não esteve nervoso ou ansioso nos últimos tempos "levante as mãos" e leia abaixo apenas por curiosidade, se assim desejar... Se você não levantou as mãos o que foi colocado abaixo pode lhe interessar um pouco mais...

A ansiedade é algo que antes de qualquer coisa incomoda. E muito. Tira o sono, a paz de espírito e faz com que quem está sentindo ansiedade poder ter sérias dificuldades em se organizar mentalmente. Uma conta atrasada... A meta no trabalho que está difícil de bater... O final do ano... O Começo do ano... O aniversário... A reunião com chefe... A "DR" com a companheira... Ficamos atrapalhados com as tarefas mais simples do cotidiano, reforçando assim o incômodo e os sintomas de nervosismo.

"Motivos" para a ansiedade "se expressar" não faltam... Podemos afirmar que na verdade é uma "formula psíquica" que acaba funcionando como um canal de expressão do incômodo seja qual ele for, ou por qual motivo seja. A ansiedade é um padrão de reações às próprias expectativas sobre o futuro. É uma sensação psíquica de desconforto frente a uma perspectiva, fantasiosa ou não, de alguma situação que possa vir a acontecer em breve ou não, mas que remete catarticamente a situações psicológicas do passado e que geram desconforto.

Há diversos níveis de intensidade e cada um deles exige uma ação multidisciplinar específica de acordo com as características desse incômodo. O único profissional que nunca pode ser dispensado seja qual nível e características da ansiedade é justamente o psicólogo. Muitas vezes em conjunto com um psiquiatra, nos casos em que a intervenção medicamentosa é necessária.

Nesse ponto a ansiedade acaba cumprindo um script moldado nos primeiros anos de vida, de acordo com as relações parentais principalmente. É aí o núcleo em que o psicólogo deve com o tempo chegar para atuar na promoção da transformação de um padrão em outro o reestruturando de forma que se eleve a qualidade de vida psíquica do paciente e por consequência o nível de felicidade.

Ansiedade é espera de algo que não existe. É um receio de sofrer em um ponto onde "ainda dói" por que já "doeu no passado". Esse processo é fundamentalmente inconsciente.

Quanta vez não se sentiu ansioso e depois viu que não era necessário ficar tão nervoso?

A ansiedade pode paralisar, pode trazer uma conversão histérica (somatização com tremedeira, sudorese, ruborização da face)... 

É importante aceitar que há muitas formas de hoje em dia trabalhar os sintomas da ansiedade com ferramentas como meditação, reiki, acupuntura, florais entre outras tantas... São todas necessárias na mesma medida da aceitação da necessidade de trabalhar com processo psicoterapêutico, atuando nas origens desse núcleo-padrão. É justamente na estrutura onde a energia psíquica se vê obrigada a trilhar caminhos de pensamento específicos que a transformação profunda acontece de fato dentro e um processo terapêutico. Um dos trabalhos do psicólogo é auxiliar o paciente a desconstruir um "molde antigo" e abrir as possibilidades onde o próprio desenvolva caminhos que lhe forneçam maior qualidade de vida mental e a felicidade propriamente.

Ansiedade... Depressão... Pânico... Fobias... São assuntos que devem ser abordados e tratados com cuidado. Não se pode cuidar apenas dos sintomas da mesma forma como não se pode passar um trator em cima de um formigueiro para ali na frente não ter infinitos formigueiros. Esses e outros "assuntos psicológicos" são mais trabalhosos do que se imagina e merecem um olhar profundo, técnico e eficaz. O auxílio de um profissional especializado é altamente recomendado.

Os tempos atuais estão ariscos, competitivos e cada vez mais temos que nos colocar em situação de extrema exigência com nossas capacidades para podermos ter a sensação de que "vamos sobreviver". Isso também já é um sintoma coletivo que reverbera um conjunto de individualidades ansiosas.


Reflita e pense sobre as suas ansiedades. O quanto elas fazem você escorregar enquanto deveria estar dando passos mais largos? 

Lembre-se que a auto-observação tem papel fundamental em qualquer projeto de evolução pessoal. 



LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE

Carlos Falcão

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

ARCANOS DO DIA






 * Arcano VI – Os Amantes
* 2 de Espadas


O Arcano VI representa tanto nossa evolução espiritual quanto nossas necessidades e demandas materiais enquanto seres encarnados. É o arcano que nos traz a estrela de Salomão indicando a Grande Lei da Analogia. "... o inferior e análogo ao superior e o superior é análogo ao inferior, para consumação das maravilhas da totalidade única." (Versos Esmeraldinos do código hermético dos egípcios antigos).

É hora de tomar decisões e fazer escolhas. Não existem mais formas de adiar o enfrentamento do novo e a relutância em definir as escolhas devem trazer os resultados menos desejáveis.

O livre-arbítrio se expressa com mais equilíbrio quando sintonizamos o merecimento do nosso "ser" com nossos anseios.

O momento pede que se trabalhem duas situações internas e simultâneas...

Ficará nítida a necessidade de não se esconder mais das escolhas com o risco de sofrer revezes intensos por ausência de assertividade pessoal com as definições de rumos de vida ao evitar essas escolhas.

Ainda há um contraste que é a "outra situação" interna... A necessidade de não tomar atitudes precipitadas ou inconsequentes...

Aparentemente a coexistência dessas situações internamente torna mais sutil e delicado o trabalho de equilibrar as duas demandas. A necessidade de escolher de forma equilibrada e baseada em reflexão profunda não pode servir de justificativa para "adiar" o momento de escolher. A reflexão TEM que ter início, meio e uma resolução que resulte em definição e escolha pessoal. É hora de movimentar esse processo interno até o fim que resulte em alguma mudança de atitude perante o mundo.

Os desvios e caminhos alternativos que aparecem na vida são inevitáveis e muitas delas não tem placas de sinalização dizendo "onde vai dar"... Cada um tem que se virar com o que fazer com seu caminho. A única certeza é que nesse momento ninguém terá "permissão da vida" para ficar parado nessas divisões de caminhos.

Crie sempre uma sintonia adequada consigo mesmo para dar cada passo, ainda mais os mais importantes.


LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE

_/\_ 


Carlos Falcão

domingo, 30 de outubro de 2016

30/10/2016 - 14:38 - Lua Nova em Escorpião



30/10/2016

14:38 - Lua Nova em Escorpião

* Conjunção com Mercúrio
* Trígono com Netuno em Peixes
* Semi-Sextil com Júpiter em Libra


O que tem feito com a palavra?


É mais que nítida a necessidade atual de que todos precisam repensar sobre os próprios padrões e caminhos de pensamentos e formas de expressar suas convicções. Principalmente deve haver uma conscientização de que deve haver esforço para criar uma perspectiva de harmonia quando há convicções diferentes da sua.

Isso de anos pra cá tem sido um dos principais desafios coletivos no planeta... Desavenças, brigas, discussões, rompimentos, guerras...

Todos pagando o preço por não conseguir "domar" o próprio impulso para se expressar de forma mais amena. Quanto mais grita ou maior "o porrete" mais forte se sente... Criou-se um apego tão forte com as próprias convicções que agora nem os méritos tem mais sentido, apenas a manutenção da desavença.

O que importa é "vencer a qualquer custo".

E todos pagando o preço de implodir suas relações de amor, amizade, trabalho e até mesmo familiares por conta desse apego com o momento bélico com o qual cada um vem expressando seus pontos de vista.

Ok... Mas porque estou colocando isso?

Porque nessa lunação aparece a oportunidade de cada um (TODOS) rever o que tem acontecido nos últimos tempos com suas relações. O que decorre de situações onde você não consegue "segurar a onda" e acaba agredindo o outro verbal ou moralmente. Por causa de política, futebol, religião...

Esse ciclo oferece uma abertura de caminho para dentro de si mesmo que leva ao exato ponto onde você tem a magnífica oportunidade de MODIFICAR o inflamável padrão de pensamento e expressão atualmente instaurado. É um momento mais que propício para reestruturar a forma de lidar com o outro independente se o outro concorda com suas opiniões. A oportunidade de favorecer a coexistência de forma pacífica deveria ser bem aproveitada por cada um... Que depois poderá colher frutos quando consegue conviver com as diferenças se enriquecendo com elas e não tentando exterminá-las.

Uma pena que a astrologia com uma visão mais amplificada e profunda ainda não seja acessível como deveria para a grande massa.

Faça um favor a você e a sua felicidade... Mergulhe nesse ciclo dentro de você para que possa ter um trato mais dócil, gentil e agradável com o próximo. Equilibre o que você "exige" do mundo com o que está oferecendo. Tem sido realmente uma "troca equilibrada"?

Mas nada disso colocado vale se o ego não for colocado "sob processo de transformação" junto com a forma de se posicionar, expressar e se comunicar.

Cada um escolhe se vai "morrer abraçado com seu ego" e suas vitórias em embates e discussões intelectuais, ou se pode morrer com pessoas em sua volta que você cativou durante a vida ao oferecer mais amor, afeto, harmonia e compreensão.

Aproveite o momento !   Faça isso por você mesmo !


LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE


Carlos Falcão

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Era de Peixes X Era de Aquário - A Fé no Ocidente

Era de Peixes  X  Era de Aquário  -  A Fé no Ocidente


Na Era de Peixes, a Fé religiosa foi um arquétipo fundamental e participante da base de praticamente toda a sociedade ocidental do planeta. O conceito de Deus teve uma condução politizada a partir da organização da Fé Cristã em torno da Santa Sé e seus purpurados Cardeais. Foi então criado o cargo político: Papa. O “representante direto” de Deus na Terra... Em períodos longos da Era de Peixes, o Papa era “O Enviado”. O que o Papa falava, “era o próprio Deus quem falava”. É o ponto de partida para a massificação do conceito pecado/culpa utilizado como ferramenta de manipulação do inconsciente coletivo e do comportamento humano.






A Fé (latim, fides, fidelidade) do ponto de vista antropológico é um canal importantíssimo de busca humana. Mobiliza as pessoas a buscarem respostas para "o inexplicável", apresentando curiosidade incessante sobre os mistérios da vida e da existência. Não ter essa resposta causa o incômodo necessário para se realizar a busca através da Fé. Também por conta desse incômodo a Fé promove em muitos casos a projeção de conteúdos coletivos humanos para dar forma a ela própria (a Fé) e tudo o que decorre dela: Conceito de Deus, Deuses, Espíritos, Seres Astrais, Anjos, etc. Essa projeção em regra mostrava ou era percebida como figuras humanas com poderes sobre-humanos. O milagre é o mais conhecido de todos esses poderes que são considerados em diversas doutrinas religiosas como divinos ou advindos ‘de Deus’.

Já na idade média o poder de manipulação em massa do Papado toma proporções imperialistas. Isso se torna mais óbvio com a descoberta do novo continente. Na América do Sul, particularmente no Brasil tivemos uma ação promovida pelos jesuítas para converter índios “infiéis” em cristãos, pervertendo com uma agressividade e uma falta de respeito com “o sagrado nativo” sem precedentes A cultura e religião nativas eram massacradas em função do aumento do número de fiéis cristãos e por consequência isso aumentava o poder político da Igreja Católica Apostólica Romana.


A Fé também acaba então dando vazão a diversas reações no inicio da Era de Peixes. Com o movimento antipagão efervescente que surge dentro do Cristianismo (Santa Sé) em seu início, que tinha como um dos objetivos diminuir a influência feminina no que se refere aquilo que promove a Fé humana, alguns aspectos sociais foram modificados artificialmente criando um mecanismo repressor de energias que antes fluíam naturalmente. Entre elas a antiga cultura pagã. Surgiam as Leis da Igreja... As “Regras de Deus” determinadas politicamente em concílios “parlamentares”. Aparentemente é entre outras coisas uma “confissão masculina” de falta de força contra o poder de sedução e sensibilidade feminina. Principalmente a sedução emocional e sexual. Já que não se pode lutar contra, a busca pela eliminação desse “poder feminino” era fundamental para serem estabelecidas as bases organizacionais e a ponta da pirâmide política e do poder ser sempre masculina. Até hoje as mulheres tem condições diferentes na Igreja decorrentes do sexismo religioso praticado durante dois milênios.






Com uma história de condução política comparável a do Holocausto, a “Instituição Igreja Romana” se viu recheada de carnificinas, morte em fogueiras, queimada de livros científicos irrecuperáveis e perseguições. Nessa época a humanidade em diversos momentos começa lentamente ter avanços significativos em outra esfera que desmente diversos conceitos que a religião tinha pautado “por decreto”. Como a Terra girar em torno do Sol (Nicolau Copérnico), e não ao contrário; a Terra ser esférica, como descobriu Fernão de Magalhães entre 1519 e 1522 em sua viagem de circunavegação pelo globo. Até esse momento a antiga teoria geocêntrica de Ptolomeu é quem regia a filosofia, ciência e religião. Aqui podemos pensar como um dos primórdios impulsos da ciência (aquário) começando a provocar os "primeiros pontos de corrosão" do poder da Santa Sé sobre a vida das pessoas. As provas que esses primeiros impulsos aquarianos traziam contra os conceitos e a própria postura da Igreja se tornaram cada vez mais empíricas e passíveis de mensuração, registro e análise, dificultando cada vez mais uma contra argumentação convincente. A "palavra de Deus" se contrasta e se afasta da realidade fragilizando gradativamente a capacidade de manipulação psicológico-espiritual.

A aproximação do final de Era de Peixes já nos traz diversos "impulsos aquarianos” como a sistematização de eletricidade, descoberta de Urano (primeiro planeta descoberto por meios tecnológicos), o século XVII já com alguns dos grandes pensadores (René Descartes, Francis Bacon, Blaise Pascal, Isaac Newton, Gottfried Leibniz entre outros).

A Revolução Industrial traz na segunda metade do Sec. XVIII o surgimento da estruturação das primeiras fábricas e a produção em série. A corporação empresarial tem aí sua semente organizacional, com o estabelecimento de jornadas de trabalho. A perda da autonomia direta na produção pelo ser humano causa o início do capitalismo, visto que as fábricas tinham donos (burgueses), e a produção era feita por assalariados. Os antigos artesãos perderam a liberdade de produção autônoma se tornando trabalhadores assalariados. Surgem então a indústria têxtil, máquina à vapor e a metalurgia. É uma fase inicial do lento e gradativo processo de transição para uma era tecnológica.






O próprio imperialismo colonialista tem uma “função pré-aquariana” na aproximação do limiar das Eras. A globalização viria a ser realidade fundamentalmente por conta do ser humano ter “descoberto todos os continentes” e assim começou a se ter acesso a praticamente toda a área habitável do planeta. Seja onde estiver a tecnologia permite acesso as mesmas informações que em qualquer outro lugar do globo terrestre.

Na França, com a Revolução Francesa e as ideias iluministas, a monarquia e o clero perdem o poder para os burgueses, que eram os mais ricos e numerosos. Esses, claro, em determinado momento buscaram tomar o poder e conseguiram. Não por acaso. Com a incapacidade de competir com a tecnologia inglesa a França sofreu economicamente. Alguns poucos que conseguiram prosperar viam os tributos para a Igreja e o Clero aumentarem de forma descontrolada, sem haver uma participação mais decisiva dos burgueses nos escalões mais elevados da vida política, militar e diplomática.

Hoje, na França, O laicismo é a “bola da vez”. Um exemplo claro são os estudantes que não podem sequer frequentar as aulas usando qualquer símbolo, vestimenta ou indumentário que tenha denotação ou conotação religiosa.

Os séculos subsequentes de forte repressão humana por parte da Igreja Católica criaram uma pressão coletiva crescente que ultrapassou os limites. Então a reação em cadeia da transição das eras trouxe o início da decadência da influência religiosa institucional no comportamento social e na construção dos valores morais e éticos sociais, familiares e individuais. A energia de peixes vai “gradativamente tendo sua energia reduzida dando lugar à energia aquariana”.

Em contra partida a Fé não é algo que está sendo extinto, mas a importância dela na vida das pessoas em geral e no contexto social tem uma drástica redução de influência e importância em relação a uns três ou quatro séculos atrás. Ainda temos as correntes espiritualistas e ferramentas tradicionais que ressurgem como xamanismo, religiões afros, oráculos, astrologia entre outros se unem a diversas correntes que surgem com a proximidade da Era de Aquário. Nunca o Ser Humano teve em toda a sua história tanta liberdade de pensar o que quiser, ser o que quiser sem necessariamente ser subjugado por instituições que manipulam a capacidade individual de se conectar com algo sagrado através da Fé. As manipulações continuam, como em qualquer era, mas agora "indo pra aquário" o viés é social (política), e não mais religioso.





A tendência é que mais correntes sejam criadas e a diversidade de canais pelos quais o Ser Humano executa sua busca amplie a dissolução do poder institucional sobre a Fé individual e das massas.

Mas onde “a Fé vai parar” desse jeito? Hoje vemos as “igrejas eletrônicas” nas mídias. Redes de Mídia (TV, rádio, internet, etc.) totalmente voltadas para o assunto religioso. A Instituição da Fé Cristã tenta se enquadrar nos limites aquarianos para não se extinguir. As igrejas evangélicas, que rebuscam através de interpretações e leituras polêmicas da Bíblia, um renascimento da Fé com “outra roupagem”. Não estou aqui falando das pseudo-igrejas que são, publica e notoriamente percebidas como enganosas e lesivas aos seus “ingênuos fiéis”, desfilando as "diversas maquininhas de cartão" por entre os fiéis para "zerar a conta deles", que pensam estar “comprando seu pedacinho de terreno no céu”.

A ignorância é uma vulnerabilidade social com profundos poderes destrutivos.

Ainda há uma transformação na forma de atuar o fanatismo religioso. O Neocristianismo, principalmente o televisivo, está absorvendo os “órfãos” de instituições para que conduzam seus valores morais e éticos. Questiona-se a intenção dessas instituições que em grande parte estão retomando gradativamente um caminho de retomada do poder sobre as massas fanáticas, através da capacidade de manipulação, agora reciclada e colocada numa embalagem mais carismática e catártica, porém com o mesmo ranço negativo de intolerância que a humanidade já experimentou. Aquário é um signo extremista e rebelde. É o que se pode esperar quando há discordâncias em assuntos tão pessoais. 





*** Perceba que não há aqui julgamento ou sequer questionamento sobre os ensinamentos, mensagens ou análise daquilo que originou toda a Fé Cristã. Jesus de Nazaré e sua trajetória. ***

O passado ocidental carregaria por quase dois milênios os ombros das pessoas com culpa e repressão institucional religiosa aprisionadora. Isso é nítido ainda hoje, afinal é ainda hoje a única religião (Vaticano) onde a oração não é apenas um enlevo espiritual ou conexão com o divino/sagrado, mas sim uma penitência. Com o passar do tempo esse tipo de condução não coube socialmente nos tempos mais recentes e não teve condições de acompanhar a evolução social e o poder de manipulação simplesmente se desintegrou. Hoje a sociedade é que coletivamente dirige os rumos sociais não tendo necessariamente as “Leis de Deus” ditadas pelo Vaticano como algo necessariamente a ser seguido. Esse “peso” de culpas e repressões hoje também causa uma reação natural coletiva contra qualquer conceito ligado a instituições que se conduziram através de qualquer tipo de repressão religiosa. Coletivamente o resultado daquilo que se observa no mundo ocidental é que as pessoas hoje se importam mais com quem são seus governantes do que com o que “o Papa fala”. A noção/conceito de Deus na era de aquário deve sofrer profundas mudanças ainda não intuídas, mas já longe de estarem intactas.



LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE

Carlos Falcão


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Eras Astrológicas - O que são? Como foram as mais recentes?

Eras Astrológicas -  O que são?  Como foram as mais recentes?


As Eras representam ciclos com um espaço de tempo muito mais longo do que com os quais convivemos durante uma vida. As eras geológicas podem durar milhões ou até mesmo bilhões de anos, porém são "catalogadas" e organizadas pelo homem de acordo com critérios também criados por ele. No nosso caso o que nos interessa aqui é falarmos um pouco sobre eras astrológicas. Aqui os critérios seguem o movimento e ciclos do sistema solar.

O movimento cíclico das eras astrológicas é consequência da Precessão dos Equinócios ou Precessão Equinocial, que é o movimento da Terra que "anda para trás" em relação aos signos. Por conta de sua inclinação, a "ponta do eixo norte" da Terra está sempre se "deitando" na direção de uma das 12 regiões referentes aos signos astrológicos no cinturão do zodíaco e a ponta desse eixo da mesma forma aponta para os signos em movimento contrário a ordem dos signos.





Como se calcula o tempo de uma Era?


Levando em conta que o eixo da Terra dá a volta no zodíaco inteiro em aproximadamente 25.794 anos (Grande Ano de Platão), a duração de uma era é de aproximadamente 2150 anos. Não há consenso em relação aos números. Um exemplo é que não raramente encontramos números arredondados, como o Grande Ano de Platão para 26.000 anos, dando para cada era aproximadamente 20 anos a mais. 

Como identificar a presença da energia de uma Era hoje e como identificá-las pela história do mundo? Como ficamos submergidos nessa vibração?

Vamos separar alguns fatos relacionados aos períodos das últimas eras (Leão, Câncer, Gêmeos, Touro, Áries e Peixes) como exemplos... (os períodos descritos são variáveis)





Era de Leão   (aprox. 10754 a.C. a 8604 a.C.)



Nesse período o homem começou a criar as condições mais básicas para manter sua sobrevivência e começar a se distinguir/retirar da cadeia alimentar com a capacidade de não ser mais a comida de nenhum outro animal. Pelo menos não "oficialmente".

As invenções rudimentares, pinturas rupestres, utensílios e ferramentas distinguiram o homem do seu meio, e assim a Raça Humana aos poucos se destacou do resto do reino animal criando um caminho de "reinado" em relação ao seu meio por conta da evolução da espécie.

Diz-se que Atlântida teria tido seu auge nessa Era. Tendo sido um lugar de conhecimentos avançadíssimos, a deturpação dessas vibrações permitiu que o egocentrismo superasse a generosidade com festas luxuosas e cheias de pompa. A imagem se torna importante.

A submersão de Atlântida marcaria o início de uma era "aquática".





Era de Câncer (aprox. 8604 a.C. a 6454 a.C.)



Esse período é marcado fundamentalmente pela fixação do homem na terra, com a descoberta também de que os cereais poderiam gerar novos cereais. Assim foi criado do cultivo de plantas comestíveis. Trigo e cevada são exemplos.

A Mãe Terra acolheu e nutriu sempre que foi tornada fértil com seu elemento complementar, a água. As rochas vulcânicas tiveram suas rachaduras, falhas e espaços preenchidos com água que foi nutrindo aos poucos a Terra dando a oportunidade da vida ser gerada com total naturalidade.

A fixação do homem na Terra constituiu também a formação dos primeiros lares, contribuindo para o fortalecimento da família. Os idosos assim como as crianças antes eram abandonados, pois não suportavam o ritmo de vida do ser humano adulto. Em "fase produtiva" a sobrevivência dependia do constante movimento nômade e atividades que exigiam esforços físicos, como a caça. Com a fixação das pessoas na terra foram criados os primeiros lares, onde crianças, mulheres e idosos ficavam protegidos e pra onde os homens poderiam voltar levando também alimento para quem não poderia caçar. É um início rudimentar dos cuidados e estrutura familiares que com o tempo se solidificam com laços cada vez mais afetivos entre pessoas das mesmas famílias.

Foi nesse período que se entende que o homem teve que adaptar a sua abordagem na compreensão dos ciclos e a própria sincronicidade de sua vida na Terra de acordo com o movimento dos astros. Fundamentalmente as fases do sol (estações do ano) junto com os ciclos da lua. Ambos regendo marés e épocas em que as plantas produziam com maior ou menor fartura.





Era de Gêmeos (aprox. 6454 a.C. a 4304 a.C.)



A invenção da escrita e a evolução da capacidade de comunicação de forma geral estão no topo da importância dessa era mercuriana, assim como o trato entre os seres humanos.

Aqui o intelecto também dá um salto grande em seu desenvolvimento com a criação do cálculo, entre eles os mais antigos documentos astronômicos e a invenção do Astrolábio.

Os caldeus adquiriram uma capacidade diferenciada de ler os astros e compreender como eram os movimentos e a inter-relação entre eles. A percepção mais apurada dos ciclos aumenta por consequência a capacidade de processar informações observadas. Novos conhecimentos são abertos por diversas frentes.

As primeiras rotas comerciais e suas caravanas no deserto com suas dificuldades mostravam que esse novo rumo de intercâmbio criou a necessidade de se buscar formas de facilitar o movimento de "ir e vir" entre cidades. Com os acessos as viagens facilitadas o intercâmbio cultural também é favorecido.

Um aprendizado só se concretiza quando os diferentes se unem e conseguem trocar e se enriquecer nas diferenças. A busca por uma interação positiva gerou esse "treinamento" que despertou a humanidade para a necessidade e possibilidade de entendimento através da expressão da ideia, por diálogo, escrita ou qualquer outro canal geminiano.





Era de Touro (aprox. 4304 a.C. a 2154 a.C.)



É o período que compreende também os tempos do Antigo Egito. A riqueza e a fartura nunca foram tão marcantes. É a era do ouro e os cuidados com as questões materiais dão o tom desse período.

A necessidade de "possuir algo" se torna mais nítida. A distinção social fica mais forte causando também a consequente efervescência de sentimentos como ambição e/ou apego material. A estabilidade e o culto a matéria estavam presentes até mesmo na hora da morte, quando os corpos eram conservados.

Os prazeres sensoriais também são explorados e a sexualidade é uma forma de aprofundar a experiência sensorial do prazer. A estética e a beleza são valorizadas quanto mais ricas e luxuosas, assim como tudo que estimula de forma prazerosa qualquer dos sentidos físicos.

A ligação com a Terra e seus mistérios desperta a curiosidade humana que move a busca por conhecimentos fundamentais que são alicerces até os dias de hoje em áreas como matemática, física, arquitetura entre outros. Foi nessa era que Quéops foi construída com a sua altura sendo uma escala perfeita na bilionésima parte do periélio (menor distância entre sol e terra) e construída para estar com as faces voltadas para os quatro pontos cardeais.

Entre outros conhecimentos ocultos e herméticos foi nesse período que a astrologia teve seu maior desenvolvimento com a enorme evolução da álgebra e o advento da geometria. A fartura e riqueza se deram com as melhorias da agricultura e pastoreio que surgiram também em consequência ao estudo astrológico que era voltado para que a Terra produzisse cada vez com maior fartura. O culto ao Touro no Oriente Médio reflete a fertilidade da terra, a riqueza e produtividade.





Era de Áries (aprox. 2154 a.C.  a  4 a.C)



Um fato marcante nessa era são os avanços na capacidade de forjar o metal, principalmente o ferro com fins militares. Assim o Império Romano se criou lutando muitas vezes contra povos que ainda usavam armas feitas com madeira e ossos, gerando uma desproporcional diferença de forças militares.

Nesse momento os homens eram levados a treinamentos que envolviam preparação física além das técnicas de combate. Longas marchas também eram promovidas para adquirir resistência ao caminhar com quase 30 quilos de equipamentos.

Marte, regente de Áries, é o Deus da guerra que regeu uma era militarizada.

O pioneirismo e a iniciativa corajosa eram normalmente colocados em serviço de alguma conquista ou imposição que dessem ao conquistador o contato com a energia da virilidade e do poder masculino. Pingentes em forma de pênis eram comuns e não havia nenhuma conotação de perversão, mas sim um culto ao instrumento de fecundação e virilidade masculina. Usado como símbolo sagrado era comum haver casas que tinham um pênis esculpido ou objeto fálico pendurado na porta como forma de proteção. A perversão em relação ao pênis veio apenas na era de peixes, com a culpa e a repressão da natureza humana em função dos dogmas religiosos.

Ainda nessa era surgiram as primeiras competições esportivas. As olimpíadas em 776 a.C. onde ficou combinado que aconteceriam a cada quatro anos. Com Roma invadindo a Grécia, as competições perdem seu espírito pacífico e se tornam "palcos de guerra" até que a última olimpíada antes da era moderna aconteceu em 393 a.C. Foram 293 edições de jogos olímpicos.





Era de Peixes (aproximadamente  4 a.C.  a  2146 d.C.)



Após um período intenso de guerras o homem trilhou novos rumos, com conotações mais ligadas a sensibilidade, emoções e assuntos que levem o Ser a uma experiência de transcendência. Há sempre nessa era a busca pelas conexões desconhecidas do "eu" com o mundo, o universo e com o conceito de união com um todo através de um impulso natural para a empatia inconsciente.

Os simbólicos pênis da era de áries foram "substituídos" pelo peixe (representando os apóstolos pescadores) como símbolo da era cristã. O personagem mais representativo da era de peixes é sem dúvida Jesus com o recado de amor incondicional, compaixão e compreensão sem limites em relação ao outro. Isso então se mistura com a ainda presente sede de poder, nesse momento menos militarizadas, mas agora com cunho religioso mais sutil e pernicioso. Nessa altura as conquistas estão vinculadas a uma suposta "lei maior". As Leis que a cúpula administrativa da instituição cristã (Santa Sé) dizia que Deus havia feito e lhes comunicado. Monopolizaram os canais de fé sequestrando pra si o direito de expressar "a palavra de Deus". Tudo em função da manutenção desse poder através da manipulação da culpa alheia, como foi feito durante praticamente a era de peixes inteira e vemos hoje em igrejas p$eudo cri$tã$.

Aos poucos, na medida em que a importância do militarismo cede espaço, nada é feito, pensado ou sentido sem a permissão da Santa Sé (de Deus). A institucionalização da culpa e do sacrifício em prol da salvação da alma se tornam instrumentos dessa manipulação pela ilusão sugestiva e coletiva de toda uma massa. A humanidade nessa época precisava apenas "não ver seus maridos e filhos morrendo" em guerras.

A repressão sexual, principalmente contra as mulheres, cria um canal de sublimação que se une com a energia de inspiração e de intuição fartas em peixes para se tornarem matéria-prima em qualquer atividade artística. A proporção da beleza e da complexidade das artes se torna incomparável com qualquer outro momento da humanidade. Os conteúdos emocionais reprimidos eclodem em grandes obras de arte e na própria evolução das técnicas artísticas. Nunca foi tão importante fazer tudo de forma inspirada, emocional e romanticamente idealizada. Compare, por exemplo, uma antiga arquitetura como catedrais góticas com as construções que hoje em dia já atingiram alto grau de padronização, já que nos tempos atuais a prioridade é que se cumpram funções práticas e sociais. Construções com detalhes mais artísticos gastam tempo e recursos que os dias de hoje não disponibilizam.

A interpretação dos sonhos (Freud) e a estruturação do estudo do inconsciente são conceitos que vieram à tona já nesse momento de transição entre eras trazendo também o contato com ideias abstratas e intangíveis que antes não encontravam meios para uma análise mais complexa. A compreensão de que o Ser humano é algo muito maior do que os limites do corpo físico já existia, mas na era de peixes essa consciência se tornou uma convicção irrefutável.






Era de Aquário (2146 d.C. a 4296 d. C.)


...



(Em breve textos abordando a atual transição entre eras)







terça-feira, 23 de agosto de 2016

Conjunção: Marte/Saturno ( Sagitário)



Conjunção – Marte / Saturno em Sagitário
24/08/2016 - 08:25

* Ambos em quadratura com Netuno em Peixes
** Júpiter+Vênus+Mercúrio em Virgem (Trígono com Lua, em Touro)



Uma conjunção por si só forte e muitas vezes temida acontece quando Marte se funde a Saturno. Nesse caso o aprimoramento e ensinos desse trânsito estão residindo em Sagitário, que apresenta o estilo de vibração que vai preencher a interação Marte/Saturno.

É possível haver internamente um acirramento e certa tendência ao exagero no apego/dependência das próprias crenças (fanatismo), evitando tornar pessoal a responsabilidade do aprimoramento da convergência entre valores pessoais e ideológicos e o que motiva a ação. Essa tendência a "terceirizar" e atribuir "a Deus" a responsabilidade pelos próprios atos tende a ser cobrada "pela vida" posteriormente. Nesse caso deve conseguir desenvolver essa convergência com equilíbrio, assumindo todas as responsabilidades que o exercício do livre-arbítrio lhe confere.

Não apenas um apego exagerado, mas uma intensificação dos limites dogmáticos também pode ser esperada, na medida em que Saturno (professor) busca disciplinar o inquieto Marte, através do tempero Sagitariano (fé). Infelizmente é um aspecto que favorece, entre outras coisas, a iniciativa de novos atos belicosos de cunho religioso. Por isso não é aconselhável usar suas convicções para agredir ou julgar situações/pessoas, pois cada um tem um ponto de vista que resulta em julgamento diferente. Todos os julgamentos são verdadeiros no universo pessoal de cada um. 

Netuno está interagindo com essa conjunção de forma tensa (quadratura) e isso ajuda a bagunçar a relação entre a visão de mundo e como reagimos a esse mundo que hoje enxergamos com grande nebulosidade. Deve ser comum também que a capacidade de discernimento sobre os próprios valores que motivam atitudes esteja prejudicada. A cautela e a energia mais concreta pode ajudar a manter a firmeza nos rumos que deseja. Jupiter, regente de Sagitário, se encontra em virgem, conjunto a vênus e mercúrio (domiciliado). Todos em interação positiva (trígono) com a lua, exaltada em Touro. As vibrações taurinas e virginianas usam esses canais (júpiter, mercúrio, vênus e lua) de forma positiva oferecendo caminhos de resolução e abrandamento dos ânimos

Pode ser o momento de despertar. Quem não tem nenhum tipo "de apoio" ou ligação de convicção/crença/fé pode "ser chamado" a encontrar algum viés que possibilite uma "iniciação" em algum caminho espiritualizado ou de cunho ideológico. Pessoas que vão pela primeira vez em algum ritual, missa, meditação, vivência em grupo, e eventos afins pode sentir esse despertar e aí então se abrir gradativamente para um universo que antes não tinha espaço na própria vida.

Não apenas a fé, mas ideologias políticas. Coxinhas x Mortadelas. Direita x Esquerda. Ambos os lados, assim como todos os que não estão nessa polaridade, estamos ainda regidos por vibrações que acirram divergências (urano em áries), aumentam a agressividade com a qual cada um se expressa, e cria um contexto bastante hostil quando o assunto entra em ambientes que estejam conectados com esse contexto astrológico. Somando Marte + Saturno em Sagitário encontramos uma forte necessidade de empenhar o esforço pessoal para não usar a política/crenças/fanatismo como canais para extravasar as próprias frustrações e agressividades latentes que deveriam ser sublimadas por canais que hoje talvez estejam menos acessíveis, mas não fechados.

A verdadeira fé liberta. Mas o homem faz questão de estragar essa relação, pois precisa de um aliado mais forte que si próprio para justificar as suas posturas dogmáticas. Importante buscar a leveza do pensamento, a compreensão das diferenças compreendendo também que o momento está por si só "inflamável". O esforço pela harmonia que deveria ser maior parece utopia quando se percebe que a grande maioria das pessoas está sucumbindo à pressão do momento, perdendo completamente o controle sobre os próprios atos, palavras e a maturidade, elevando a intolerância na interação com as diferenças para um nível alarmante.

O diferente está se tornando o inimigo. Esse processo precisa começar a ser revertido e não será fácil. A reversão começa por cada um de nós... Pelas PESSOAS. Processo interno de lapidação do Ser que resulta, por consequência, em relações mais harmoniosas com as divergências que no mundo sempre serão infinitas...

Lembre-se que Plutão ainda está em Capricórnio, e só sairá definitivamente em 2024. Os sistemas vigentes têm seus "alicerces com rachaduras e balançando". O poder como é conhecido hoje está em plena transição. A forma como o mundo irá viver nas próximas décadas e séculos está em plena transformação que só poderá ser mensurada em algumas décadas, ao olharmos "para trás". Só aí vamos ter compreensão realmente mais ampla e precisa da realidade humana no planeta atualmente.

Ainda não podemos esquecer que no 2o semestre de 2020 teremos a conjunção entre Júpiter, Saturno e Plutão... Em Capricórnio... Vale lembrar que os momentos (trânsitos) não trazem apenas essa vibração. Também regem os mapas das pessoas que nascem nesses tempos e que em algum tempo estarão "tomando conta do mundo".

Saber optar pelo caminho do aprendiz ao invés da rigidez fanática potencializa o lado positivo dessa conjunção que pode oferecer um "salto quântico" de amadurecimento pessoal. Nesse caso com a influência positiva daquilo que preenche as crenças, fé e valores pessoais. Deve-se evitar o uso dos dogmas para justificar a rigidez, mas sim se abrir para que o professor (Saturno) ajude a lapidar e melhorar a sintonia entre o que se pensa e fala e o que se faz. Essa sintonia tende a trazer um universo renovado e revitalizado de possibilidades, pois também facilita a pessoa "bancar as suas verdades para o mundo". O amadurecimento da abordagem perante a vida se transforma em novos alicerces (sem rachaduras) e segurança. Mas é um caminho que "tem que ser optado" para que resulte nesses benefícios. E optar significa dedicação, empenho e esforço. Esforço de mudança pessoal e aprimoramento da intimidade e equilíbrio entre seu self, seu comportamento/postura e seus valores/ideologias. Saturno oferece um "manual de instruções" na maioria das vezes sob a forma de caminhos disciplinadores necessários que absolutamente sempre resultam em resultados concretos e palpáveis. Se o aluno se propõe a aprender garanto que o professor não vai ensinar nada que não lhe seja necessário. No caso parece que o estudo sugere uma melhor gestão da vibração que gera inquietude, agressividade e descontrole comportamental.

Com o equilíbrio na relação de cada um com seus valores "a vida" tende a indicar bons rumos que ajudam cada um a se desprender de amarras e leis internas e pessoais que antes escravizavam a amplitude de suas possibilidades de realização e felicidade pessoal.

Por último vale sempre ressaltar que a vida é movimento. E os valores, assim como os interesses sofrem modificações ou matizações com o passar do tempo. É o resultado daquilo que escolhemos fazer com tudo que acontece em nossa jornada. Enrijecer valores é criar dificuldades. Mantendo o bem preenchendo a sua essência irá encontrar os seus reais valores...  E são todos válidos, assim como os de todos.


LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE

Carlos Falcão





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O Tarot que pode te curar

O Tarot que pode te curar


Ao abordarmos os temas tarot e saúde proponho criar um caminho de pensamento mais amplo na identificação do que envolve o termo "saúde". Bem-estar, qualidade de vida, boa alimentação, relações harmônicas, o comportamento positivo com o próprio corpo e mente entre outros tantos conceitos... Temos aí um campo infindável de pesquisa na área humana para determinarmos causas e conexões entre a vida e como ela afeta nossa saúde, de acordo com a relação que estabelecemos com a nossa própria realidade.

O uso do oráculo em sua mais sublime função visa atingir esse objetivo. As informações que são extraídas, por exemplo, de uma leitura de tarot visam ampliar a consciência. As cartas e seus simbolismos ativam a sensibilidade e intuição do tarólogo que serve como canal por onde o cliente consegue elevar o nível de consciência em qualquer área da vida.




Fundamentalmente não percebo o tarot como uma ferramenta divinatória, mas sim de orientação e principalmente "promoção da cura". Vamos continuar com o termo "cura" sem restringi-lo em situações específicas, posição que é comum adotarmos limitando por consequência uma visão sistêmica de si mais precisa e profunda.

O processo de manutenção e/ou recuperação da saúde compreende um conjunto de ações amplas e envolvem atitudes que deveriam ser vistas como "multidisciplinares". Não podemos recuperar a saúde apenas do ponto de vista médico se não mudarmos nossos hábitos alimentares ou não tomarmos a iniciativa pela harmonia das relações pessoais e com a natureza. Ainda rever posturas corporais e ergonomia no ambiente de trabalho e também a qualidade da energia mental dos nossos pensamentos cotidianos entre outros tantos... Não podemos por outro lado recuperar um bem-estar físico apenas com "meditações" se o corpo físico já necessita de intervenção médica para recuperar um estado de estabilidade clínica. Nada deve ser descartado, mas sim oferecer um espaço "de encaixe" com técnicas diferenciadas que podem funcionar holisticamente auxiliando na manutenção do bem estar físico.

Temos disponíveis infinitos canais e caminhos de cura e promoção da saúde física e mental que a vida nos apresenta também em consequência de estudos centenários e milenares realizados nas mais diversas culturas que desenvolveram e desenvolvem seus próprios meios de atingir um objetivo que é comum a todos, prolongar a qualidade de vida e a própria vida. Reiki, acupuntura, yoga, entre outras tantas...

Quando abordamos, em uma leitura de tarot, assuntos que interferem nas emoções, ansiedade, capacidade de compreensão do momento entre outros, estamos atuando como agentes promotores de uma transformação pessoal que poderá (ou não) decorrer em alguma elevação da qualidade de vida. O tarólogo é um canal que não detém absolutamente nenhum direito sobre as informações que passa ao seu consulente. A imparcialidade profissional é fundamental em qualquer área.




O tarot entra nesse contexto como um facilitador que ajuda a identificar situações de ausência de saúde física, psicológica ou emocional, podendo trazer uma visão mais esclarecedora sobre a origem da doença ou do desequilíbrio das nossas energias de forma ampla. Essa orientação é fundamental não apenas do ponto de vista de diagnóstico/prognóstico, mas a forma com a qual as energias se apresentam ao oraculista permite que se amplie a visão sobre os processos internos que decorrem na própria doença, suas origens e consequências. Esse contato com essas informações talvez seja a mais preciosa contribuição dos oráculos na área da saúde.

Despertar o ser humano em todos seus níveis (físico, mental, emocional, psíquico e espiritual) para a necessidade de manter o equilíbrio desses corpos e de nossa própria energia como um todo é uma contribuição de grande relevância que o tarot oferece a quem busca orientação.

O tarot é um intérprete e mensageiro, não é bola de cristal. Também não é o remédio para nada. Os remédios residem no livre-arbítrio de cada um. O tarot bem utilizado faz "diagnóstico e prescrição".

Tente... Apenas TENTE não julgar o tarot pelo que você "vê na mídia". Você não sabe o que está perdendo.

Separe tarólogos de futurólogos. Faça uma consulta! Experimente!


LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE


Carlos Falcão